sábado, 16 de maio de 2009

A tal da coincidência

É como se fosse destino. Cada passo, cada escolha, cada expectativa criada… Tudo isso com um motivo, às vezes bom e às vezes nem tanto. Uma reação em cadeia, que ninguém sabe ao certo onde começa, mas todo mundo sabe bem – e muito bem – onde é que termina. Passo a falar agora dessa coisa que cada vez mais nos acompanha: a tal da coincidência.
 
Imagine que você prepare sua casa pra recepcionar uma visita e essa visita simplesmente demore a chegar. A primeira coisa que surge em sua cabeça é a dúvida: “Por onde andará, será que ainda vem, o que estará fazendo. Cadê a visita?” Logo depois, surge o que os povos convencionaram chamar de impaciência, aliada à vontade intrínseca de desistir: “Vou desarrumar tudo e ir dormir”.
 
Porém, os humanos têm algo especial guardado pra si: a esperança! “Quem sabe mais tarde, daqui a alguns minutos” E eis que a visita chega, cansada de tanto procurar por sua casa, mas com um lindo sorriso no rosto ao ver um velho conhecido. É mais ou menos assim que acontece com nossos amores, nossas mais doces coincidências.
 
Toda uma expectativa é criada. O que seria bom pra você aparece de segunda a sexta em todos os seus sonhos. Nada de pesadelos, nada de regras, a mais perfeita harmonia. Mas a necessidade te faz ter que parar de sonhar e viver sua vidinha, dia após dia, do mesmo jeito, sempre. E é esse mesmo jeito que inicia a temporada das coincidências. O livro comprado em plena segunda-feira, aquela música ouvida todo santo dia, o repúdio a coisas que a maioria das pessoas adora, o medo do passado, o medo do futuro, a paixão silenciosa por lugares estratégicos da cidade e tantas outras pequenas coisas que só passam a importar de verdade quando se tem alguém pra se importar.
 
A coincidência não está sozinha, é alheia ao outro. Faz-se diariamente em dois viés: o seu e o dela mesma. Tem toda uma forma especial de existir e nos faz ficar de boca aberta com sua amplitude. Para alguns é pura sorte; para outros é destino. Não sei ao certo de que se trata, só sei que é complexa e, ao mesmo tempo, satisfatória. E que, nesse momento, nunca havia sido tragado por tantas boas coincidências. Vai ver é meu destino (ou nossa sorte). Mas haveria de ser destino a nossa boa simultaneidade?! Nem sei. Espero que alguém, um dia, me responda.

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3 comentários:

  1. Nada são meras coincidências, tudo acontece por algum motivo. O fracasso vem de nós por não termos coragem por lutar pelo que queremos, a história não chega ao fim, sempre a tempo de mudar. Busque aquilo que acredite ser verdadeiro, não abra mão do que te pertence por alegria de um momento, porque como a chuva que cai, aquele momento de alegria pode se tornar uma eternidade de lágrimas e aquele alguém não voltar mais. Abraços

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  2. • Eô perefilô acreditar Q ndã nessã viidã éé por acasô.

    E parabééns pelo Blogger ;)

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  3. Será Que Coincidências Existem Ou Será Que Nã é o Destino Nos Pregando Peças?!
    Eis a Questão!

    Vlw Pelo Comentário.
    ;*

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