segunda-feira, 30 de junho de 2008

Poesia

O que aconteceria se o poeta e a inspiração se encontrassem um dia?! Não falo de um encontro casual, aquele que quase sempre se vê por aí. Falo de um encontro físico, algo diferente, um podendo tocar o outro. Um abraço – sincero - regado a uma música de fundo, daquelas bem românticas, estilo Elton John...

Primeiro, imagino eu, o poeta iria ficar encantado com o fascinante olhar da inspiração e iria querer logo rabiscar um ou dois versos mundo afora. Ela, tímida, talvez quisesse sumir por alguns instantes a fim de ver qual seria a reação do poeta, que acabaria de perder seu maior trunfo. Mas ela não o faz, prefere ser contemplada, como nunca fora antes.

O poeta escreve, se declara, jura, e ela, desiste. Aquilo é entediante, chato. O poeta fala demais... A inspiração vai embora, como a mais simples das chamas apagadas. O poeta sofre. Ele tenta, pensa e nada! Ele a vê em seus sonhos mais soturnos, e no final, depois de voar como uma fada, ela vai embora.

Seria ela loira ou morena?! Inteligente, carinhosa... Ou fria, inconstante?! Ele passa a prever o futuro, como se fosse a única coisa a fazer. Começa a procurar inspiração em outras formas - complicadas, frívolas, sombrias! Nada igual àquela vista naquele dia. Ela é única, como tudo de bom nesse mundo... Até que ele pára de procurá-la...

A inspiração, em seu mundinho, se sente só. Ou não. Ela sabe que precisa de um poeta, apesar de não saber ao certo o que aquele poeta quer. Será que ela deve dar uma chance?! Ela tenta procurá-lo. Encontra alguns metidos a poeta pelo caminho, que não servem nem pra dizer que horas são. É hora de agir!

O poeta muda. Passa a viver em um mundo totalmente diferente, cercado de gente nova, e até de inspirações diferentes, porém nunca com o brilho exato que só aquela do abraço apertado tem. O problema é que o poeta nunca esqueceu, nem esquecerá, aquela menina chamada inspiração. Ele até tenta, mas quem disse que consegue. Mentira do poeta quando fala que não precisa da inspiração.

Os dois brincam juntos. Ele volta a escrever, ela volta a ser contemplada. Ela vive a sua vida como se nunca tivesse o conhecido, com um mínimo detalhe: ele agora é parte dela. Ele tem medo do fim; ela pensa no recomeço. Os dois são opostos que se encaixam, pelo menos é isso o que ele acha, pois é cada vez mais difícil saber o que ela pensa. E o que surgiu de tudo isso...?

Poesia...

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5 comentários:

  1. ae cara
    seu blog até q fico daora
    so falta vc muda as cores do blog
    nao curti muito
    mas ta daora
    e muda o layout tb
    coloca mais uma coluna
    flw
    visita o meu
    http://sandrossoares89.blogspot.com/

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  2. Belo texto
    E triste também

    Mas não tem inspiração que me ajude a escrever uma poesia pelo menos interessante!
    hehehehehehe

    abraços

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  3. gostei do texto cara
    mt bom mesmo
    parabens

    abraços
    http://culturatups.blogspot.com/

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  4. Putz... Pára tudo!!!!!!!!!!!! Marcos Lima...

    (Nem sei o que falar xD)

    Simplesmente, demais! Perfeito! Maravilhoso!

    Ninguém pediu, mas eis aqui minha opinião: O poeta não vive sem a sua inspiração, e a inspiração precisa do poeta para se completar!

    simples.

    ^^
    Parabéns pelo texto, chato! =)
    Tudo de bom! E...
    Continue assim, poeta! Sei que tudo o que c escreve é do fundo do coração. Espero que a inspiração perceba isso. ;)

    beijo =*

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  5. Uma sublime expressão do amor! Ppr um breve instante imaginei estar realmente descobrindo o significado deste sentimento misterioso. . .

    E o melhor disso tudo: eu acompanhei essa saga do poeta e a sua inspiração rebelde de perto!!

    Semanas na Rehab me fizeram sentir falta de beber nas águas da tua inspiração, meu jovem. Mesmo! Com todo esse conjunto poético e bem expressivo, tens um longo e, com toda certeza, vitorioso caminho!!

    Afinal, pra tudo na vida necessita de um final feliz. . . E esse poema DEVE ter um. . .

    Abração!
    Leandro Merlllin
    http://racemocarp.blogspot.com/

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