domingo, 3 de janeiro de 2010

As 18 músicas da minha vida (Parte 1)

Já imaginou o quão maravilhoso seria se cada momento de nossa vida fosse gravado para a eternidade? Poder rever tudo aquilo, pausar, rir, chorar, comentar, criticar, perceber onde estava o erro, o que poderia ser melhorado… Seria uma forma de resgatar histórias e de contá-las melhor, do jeito que realmente aconteceram.
 
Melhor ainda, se cada uma dessas histórias fosse transmitida com uma trilha sonora ao fundo, tipo filme ou coisa assim. A música tem o poder de trazer de volta partes inesquecíveis da sua vida. E é por isso, exatamente por isso, que venho aqui retomar alguns desses momentos, bons e ruins, que me fizeram crescer e aumentar ainda mais o meu gosto por boa música.
 
A seguir, uma seleção com as 18 músicas que mais têm a ver comigo ou que me marcaram de alguma maneira nesses 18 anos. Aprecie ou deixe pra lá…
 
1. Clocks – Coldplay
Não faço a mínima ideia da primeira vez em que escutei Clocks. Minha memória insiste em dizer que foi em uma festa de aniversário aqui na rua, mas eu não me lembro. Só sei dizer que ela me traz uma paz e uma sensação de dever cumprido que nenhuma outra música consegue transmitir. E que ela é o principal motivo de eu namorar de verdade hoje em dia…
2. Miss You Love – Silverchair
Meus sábados, aos 15 anos, ouvindo programa de rock em uma rádio local enquanto escrevia “Meu Mundo” (uma novela malfadada que eu resolvi rabiscar). Mas não é só isso. A minha preferência estranha pelos dias de sábado, a sensação de “dèja-vu anos 90” que me acomete de vez em quando e minha vontade de estar em algum lugar, com alguém especial, olhando o pôr do sol, no sábado à tarde, ouvindo essa música. Por algum tempo esse era o meu primeiro encontro ideal.
3. Wonderwall – Oasis
Juro que não sei dizer o porquê de gostar tanto dessa música. Talvez a sensação de já tê-la ouvido quando era criança, talvez sua sonoridade, talvez a vontade de falar pra alguém que “existem muitas coisas que eu queria dizer pra você, mas não sei como”… Ou talvez nada disso. Ah, ela também é a música que marcou o meu primeiro namoro que eu achava que iria pra frente!
4. Iris – Goo Goo Dolls
Vai cansar, eu sei, mas essa é mais uma das músicas que eu juro com os pés juntinhos que eu ouvi em algum lugar na minha infância, mas não sei onde e quando. E pode até ser, visto que ela era trilha sonora de um filme de 1998 (Cidade dos Anjos). Quem sabe, né?
5. Speed Of Sound – Coldplay
2005, 7ª série. Uma traição de alguém que eu considerava amigo e noites de fim de semana com essa música ecoando no aparelho de som que eu insistia em trazer pro meu quarto só pra colocar o CD gravado pelo cara da lan house. Hoje, traição superada, é uma música que me ajuda a pensar e a libertar certos fantasmas. Como eu disse um pouco antes de escrever esse texto: “Speed Of Sound faz milagres…”
6. He Wasn’t – Avril Lavigne
2005, de novo. Por incrível que pareça essa não é a minha música preferida da Avril Lavigne. Ela só entrou aqui porque faz parte de um momento engraçado da minha vida. Eu, menino franzino de 13 anos, adorava cantar as musiquinhas em inglês. Até que em um belo dia, cantando essa música, me pego transformando “Sit on the bed alone” em “Senta no Beralônio”. Riram. Hoje, Beralônio vive bem na casa da minha namorada, sob a forma de um sapo preguiçoso!
7. Broken – Seether e Amy Lee
O tipo de música que um dia eu ainda vou aprender a tocar no violão e cantar pro amor da minha vida em um sábado à tarde. Lembro bem da primeira vez em que a ouvi: um dia de semana no Central MTV. O clipe havia me chamado atenção, mas eu não tinha ouvido a música por completo. Eis que, chegando da Educação Física que eu quase nunca ia, lá estava ela fazendo sucesso no Disk MTV. Ah, o clipe me chamou atenção porque é em um lugar deserto daquele jeito que quero ir um dia, passar uma tarde. Mas tem que ser em um sábado, viu?
8. Goodbye For Now – P.O.D
Outro exemplo de junção perfeita entre clipe e música. Goodbye For Now é uma das canções que me deixaram fascinado pelo rock cristão, desses tocados em igrejas evangélicas. Minhas tardes eram superlegais quando eu ficava assistindo ao Plantão Musical da Rede Gênesis. Não que eu estivesse a um passo de virar evangélico, mas algumas músicas me deixavam mais livre, mais humano, mais perto de Deus. Pesquisando pra escrever esse comentário, acabei descobrindo que a garota que canta no finalzinho da música é a Katy Perry, dos tempos em que ninguém sonhava que ela tinha beijado uma garota e havia gostado disso!
9. Fast Car – Tracy Chapman
Meus finais de tarde chuvosos, fazendo o dever da escola, sentado à mesa da cozinha, minha mãe costurando e o radinho de pilha tocando essa música. Aquele friozinho, o barulho da chuva forte, a voz tocante do locutor do Momentos de Amor às 5 da tarde e nenhuma preocupação do que eu era ou do que eu pensaria em ser. Só queria que tudo voltasse a ser como era. Ou pelo menos, que chovesse bastante nos meus próximos finais de tarde em que eu estivesse ouvindo essa música…

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Um comentário:

  1. Coldplay e Avril Lavigne , PERFEITO *---*
    Confesso que se fosse escrever minhas músicas favoritas, precisaria de umas 30 páginas! xD

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