Está fora toda noite. Conhece centenas de pessoas e nenhuma faz questão de conhecê-la. Ela se pergunta como chegou a esse ponto e quer saber por que. Sonhava, aos 22, ser bem-sucedida, arranjar um príncipe encantado e estar casada aos 27. Já se passou muito tempo e nada mudou. Tem um bom emprego, mas não é uma carreira. Não é algo que a habilite a falar em futuro estável. E toda vez que pensa nisso, começa a chorar.
É triste, mas é verdade: sua vida já acabou. O que vier depois de agora não é lucro, é consequência. Não há nada a fazer e nem nada a dizer. Até que o homem dos seus sonhos apareça e a carregue nos ombros, muito tempo já vai ter passado. Sem falar que isso parece tão impossível nos dias de hoje.
Dá pra notar aquela feição triste de longe. Todos os seus sonhos se esvaindo como a areia de uma ampulheta a cada rotação. E em seus olhos, aquele olhar. Tudo o que ela quer é um namorado, mas só consegue casos de apenas uma noite. Homens que não ligam de volta, rapazes interessados em mais de uma ao mesmo tempo, jovens. E ela pensa: “Como vim parar aqui? Estou fazendo tudo o que posso!”.
É triste, mas é a pura verdade: a sociedade já a condenou. Não há nada a dizer e nem nada a fazer. Até que o homem dos seus sonhos apareça e a carregue nos ombros, já pode ter sido tarde demais. Se bem que, pensando bem, isso não é tão impossível de acontecer nos dias de hoje!
(Texto escrito à partir da letra traduzida de “22”, da cantora inglesa Lily Allen)
Por isso, que desde já me encarrego em curtir minha vida...
ResponderExcluirPara que nos meus '30' eu não me arrependa... e aos 22 eu ja tenha um namorado. =D
muito legal
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